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A Agência de Estatística das Nações Unidas, estimava que a população total dos PALOP-TL atingiria 63,3 milhões em 2017.

Em termos de PIB per capita, Angola é classificada como um país de rendimento médio-alto enquanto Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste como rendimento médio-baixo e Guiné-Bissau e Moçambique como países de baixo rendimento. Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são países com níveis médios de desenvolvimento humano, enquanto Angola, Guiné-Bissau e Moçambique são classificados como países de baixo desenvolvimento humano Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS) com desafios de desenvolvimento específicos.

A representação das mulheres no Parlamento em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau permanece consideravelmente baixa (abaixo dos 23,8% da média Subsaariana), enquanto houve avanços em Moçambique, Angola e Timor-Leste (acima de 38,2%). Em 2016, não havia detalhes em relação aos jovens (indivíduos com menos de 30 anos) nos Parlamentos de Angola e Guiné-Bissau e, nos restantes países beneficiários, esta taxa era de 0,0% sem deputados com idade inferior a esta em Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Entre 2010 e 2017, no que diz respeito aos indicadores de Governação do Banco Mundial para o Controlo da Corrupção, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe estavam claramente acima dos 50 países mais bem classificados do mundo, enquanto Angola, Guiné Bissau, Moçambique foram classificados abaixo dos 20 mais baixos classificados. Timor-Leste foi classificado um pouco mais alto, entre os 35 países com classificação mais baixa nesta dimensão. Nesta dimensão, Cabo Verde foi classificado muito acima da Ásia Oriental e Pacífico e regiões da África Subsaariana, enquanto São Tomé e Príncipe estava bastante acima da média da sua região. Todos os outros PALOP e Timor-Leste foram classificados extremamente abaixo da média das respetivas regiões.

Considerando que este indicador capta as perceções da extensão em que o poder público é exercido para ganhos privados, incluindo todas as formas de corrupção e a “captura” do Estado por elites e interesses privados, é fundamental que os cidadãos PALOP-TL melhorem suas perceções sobre a capacidade das suas instituições estatais atuarem nestas dimensões.

Segundo os Indicadores de Governação do Banco Mundial no período 2010-2017, exceto para Cabo Verde, todos os outros PALOP e Timor-Leste, quando medido o nível de impacto em resultado da implementação do “Programa para a Consolidação da Governação Económica e Sistemas de Gestão das Finanças Públicas (SGFP) no PALOP-TL– Pro PALOP-TL ISC (Fase II)”, ainda revelavam um fraco desempenho na dimensão de governação.